segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
OS NÚMEROS QUE MOSTRAM O PODER DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO.
São Paulo – Setor mais
competitivo da economia nacional, o agronegócio representa
hoje 20% do PIB. Sem ele, a balança comercial brasileira sofreria um baque: 41%
das exportações vêm
do campo, cuja expansão dependerá fortemente da produtividade nos próximos
anos.
No primeiro EXAME Fórum Centro-Oeste, que acontece
nesta terça-feira em Goiânia, o coordenador geral de planejamento estratégico
do Ministério da Agricultura, José Garcia Gasques, mostrou os números que dão a
dimensão do setor.
Mais importante, no entanto, são
as previsões oficiais para os próximos anos, também reveladas.
Veja abaixo os grandes números da
produção no campo. Ao final, em contraponto, seguem dados da Kepler Weber, empresa de armazenamento de
grãos, que mostram algumas das milhares de dificuldades
enfrentadas pelo setor.
![]() |
Agronegócio brasileiro |
1) Os números
- O PIB da agricultura é de 1
trilhão de reais, o que representa cerca de 20% da
economia.
- O setor representa 41% das exportações brasileiras
hoje.
- Entre 25 e 30 milhões de pessoas trabalham com o agronegócio – cerca de 30% do pessoal ocupado do país – direta e indiretamente.
- Entre 25 e 30 milhões de pessoas trabalham com o agronegócio – cerca de 30% do pessoal ocupado do país – direta e indiretamente.
- A produção de grãos deve chegar
este ano a 191 milhões de toneladas. Na próxima década, deve alcançar 248
milhões.
- Para isso, a área cultivável
deverá aumentar 17%, mas é a produtividade que deverá ser a grande responsável
pelo aumento na produção.
- 90% do crescimento da produção
nos últimos anos se deve à produtividade; apenas 10% a outros fatores.
- A tendência em longo prazo é a
produtividade crescer a taxas mais modestas, algo em torno de 1,6% ao ano,
enquanto hoje está em 4,04% – contra 2,26% nos EUA.
- Os três estados que se destacam
no crescimento da produtividade anual hoje são Minas Gerais (6,5%), Bahia
(5,7%) e Goiás (5,5%).
- Brasil usa 40 milhões de
hectares para plantar produtos transgênicos. Só perde no mundo para os EUA,
onde a área chega a 70 milhões de hectares.
- A produção de cinco estados da
região do delta dos Estados Unidos não chega a 700 mil km quadrados de áreas
cultiváveis. Só o Mato Grosso é maior do que isso.
- Milho (63%) e algodão pluma
(55%) serão as duas culturas que mais terão aumento na exportação entre 2013 e
2023, prevê o ministério.
2) Os problemas
- Apenas 15% das fazendas possuem
sistema próprio de armazenagem de grãos, segundo a Kepler Weber.
- O percentual de perda no
mercado de grãos na pré e pós-colheita é de 10%, considerado alto em relação à
média mundial.
- Produção de soja vem crescendo
6% ao ano, enquanto a capacidade de armazenagem aumenta apenas 4%. Já a área de
plantio, 2,8%. Isso indica crescimento da produtividade, mas também o aumento
do déficit de áreas para estocar a cada ano.
- Os gargalos de logística e
infraestrutura formam uma lista enorme. A saída de uma tonelada de soja do Mato
Grosso para a China custa 185 dólares. Da Argentina, 102 dólares. Dos EUA, 71
dólares.
Japão quer investir em projetos agrícolas no Matopiba
Brasil e Japão vão assinar no final deste mês um
memorando de cooperação para agricultura e alimentação com base em estudos e
projetos para viabilizar investimentos japoneses na região do Matopiba. A área
está situada nos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia e vem se
destacando na produção de grãos, como soja, milho, algodão e arroz.
A assinatura ocorrerá durante encontro em Palmas
(TO), no próximo dia 29, e contará com a presença da ministra Kátia Abreu
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e do vice-ministro de Assuntos
Internacionais do Ministério da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão,
Hiromichi Matsushima.
O memorando será assinado durante o Seminário
Brasil – Japão: intercâmbio econômico e comercial em agricultura e
alimentos. Trata-se de um evento que apresentará para executivos das
empresas japonesas com atuação no Brasil e em fundos de investimento japoneses
as oportunidades oferecidas pelo agronegócio brasileiro, com destaque para o
Matopiba.
Na oportunidade, também será anunciada a criação da
Frente Municipalista dos Prefeitos da região do Matopiba.
Reunião
bilateral
Paralelamente ao seminário, ainda no dia 29, será
realizada uma reunião bilateral sobre temas sanitários e fitossanitários. No
dia 1º de março (terça-feira), os japoneses vão fazer uma visita técnica a
empreendimentos do agronegócio e conhecer as potencialidades da região.
O evento contará com a presença dos governadores do
Maranhão, Flávio Dino, de Tocantins, Marcelo Miranda, do Piauí, Wellinton Dias,
e da Bahia, Rui Costa. Os presidentes da Embrapa, Maurício Lopes, e da Conab,
Lineu Olímpio de Souza, além dos representantes da Agência de Cooperação
Internacional do Japão (JICA) e do Banco Japonês para Cooperação Internacional
(JBIC), também estarão no encontro.
Lista de princípios
ativos com prioridade para registro pode baratear produção
Broca do café, bicudo do
algodoeiro, ferrugem da soja, mofo branco e a mosca branca. Essas são as pragas
e doenças consideras de maior risco à atividade agrícola no Brasil. Elas atacam
culturas como soja, milho, algodão e hortaliças, gerando prejuízos à produção
nacional.
Para agilizar a produção de
defensivos agrícolas e ampliar as variedades que combatem essas pragas, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgou uma lista
com os princípios ativos mais importantes para a fabricação de defensivos
agrícolas.
As substâncias listadas serão
consideradas prioritárias para análise técnica com vistas à fabricação dos
produtos e pedidos de registro. A ideia do Mapa é que a rotação de ingredientes
ativos diminua a resistência de pragas e doenças à aplicação dos agroquímicos.
Além disso, os preços mais competitivos podem reduzir o peso destes insumos no
custo de produção.
FONTES:
http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/168630-japao-quer-investir-em-projetos-agricolas-no-matopiba.html
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-numeros-que-mostram-o-poder-do-agronegocio-brasileiro
http://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/agronegocio/168566-lista-de-principios-ativos-com-prioridade-para-registro-pode-baratear-producao.html#.VrzstPIrLIU
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
O curso de
bacharel em Ciências Biológicas permite ao biólogo seguir caminhos variados
como desenvolvimento de pesquisas sobre a origem, a evolução, a estrutura e o
funcionamento de seres vivos. Também faz a análise das relações entre os
diversos seres e o ambiente e sobre a preservação, saneamento, manejo e
sustentabilidade da biodiversidade e dos ecossistemas.
Áreas
de atuação:
Atua com a criação,
manipulação e estuda micro-organismos e sua utilização na produção de
medicamentos, buscando a melhoria de espécies animais e vegetais.
Meio ambiente
Promove programas de
preservação de animais e vegetais em organizações não governamentais, parques e
reservas ecológicas.
Gerenciamento costeiro
Atua na administração do uso
do mar e do solo para minimizar o impacto na biodiversidade e preservar a
qualidade de vida em regiões costeiras.
Instituições de ensino
Atua como pesquisador em
instituições de ensino superior.
Empresas
O bacharel atua como
consultor, realizando estudos e relatórios de impacto ambiental para
sustentabilidade ambiental em empresas.
Outras
Sua atuação é passível em
vários segmentos compatíveis com a formação obtida no curso. Por exemplo, no
desenvolvimento de medicamentos; na área de fabricação de bebidas e de alimentos;
na consultoria de Estudos de Impacto Ambiental; na área de direito ambiental;
entre outros.
ENGENHARIA AGRÍCOLA
O engenheiro agrícola cuida dos processos de
produção agropecuária. Ele projeta e administra técnicas e equipamentos usados
na lavoura e nas criações. Estuda e implementa métodos de armazenagem, constrói
silos, armazéns e estufas, sempre pensando em inovação e desenvolvimento
sustentável. Propõe a adoção de medidas que impeçam a erosão e o esgotamento do
solo e a poluição de mananciais. Constrói açudes, barragens, sistemas de
irrigação e de drenagem. trabalha em projetos de mecanização agrícola e
eletrificação rural. A formação permite, ainda, que trabalhe com os aspectos
relacionados à distribuição e à comercialização do produto. A Engenharia
Agrícola é o curso mais tradicional que prepara este profissional. Mas surgem
nas escolas graduações que enfatizam a formação em novas tecnologias, como os
cursos de Engenharia de Biossistemas.
Áreas de atuação:
Águas
e solo
Construir açudes,
barragens e sistemas de irrigação e drenagem. Combater danos ao meio ambiente,
como erosão, e pesquisar técnicas de conservação ambiental.
Construção
rural
Projetar e construir
estufas, silos e estábulos, mantendo as condições ideais de climatização.
Controle
e automação
Monitorar
equipamentos, componentes e dispositivos mecânicos, elétricos, eletrônicos,
magnéticos ou ópticos.
Eletrificação
rural
Instalar em
propriedades rurais fontes de energia hidráulica, elétrica, solar ou que usam
bioenergia. Fazer instalações elétricas e diagnóstico energético em uma
propriedade.
Extensão
rural e difusão de tecnologia
Orientar produtores
rurais sobre tecnologias e conhecimentos de produção segundo a capacidade
produtiva da propriedade.
Projetar e construir
equipamentos mecânicos, bem como otimizar sistemas mecanizados para todas as
etapas da produção agropecuária e agroindustrial. Prestar assistência técnica
aos agricultores.
Planejamento
agropecuário
Organizar e gerenciar
negócios agropecuários. Fazer previsão de safras e propor métodos para gestão
dos recursos naturais.
Qualidade
Avaliar os processos
agropecuários, medir seus resultados, monitorando por ferramentas da
estatística e metrologia cada etapa da produção, de modo a aumentar a
produtividade e a qualidade do produto final.
Saneamento
rural
Projetar estações de
tratamento de esgoto, instalações de dejetos agrícolas, fossas e sistemas de
água residuária.
Tecnologia
pós-colheita
Determinar os
sistemas de embalagem, armazenamento, transporte e beneficiamento das safras.
AGRONOMIA
O curso
forma um profissional capaz de trabalhar no manejo sustentável dos recursos
naturais, visando a produção agropecuária desde o plantio ou criação do rebanho
até a comercialização da produção.
As disciplinas habilitam para atuar no planejamento, organização e acompanhamento do preparo e cultivo do solo, no combate de pragas e doenças, na colheita, armazenamento e distribuição da safra. A formação também permite gerenciar a industrialização e comercialização de alimentos, desenvolver novas variedades de produtos, otimizar tecnologias produtivas e atuar com políticas setoriais, além de executar e fiscalizar obras e serviço técnicos.
As disciplinas habilitam para atuar no planejamento, organização e acompanhamento do preparo e cultivo do solo, no combate de pragas e doenças, na colheita, armazenamento e distribuição da safra. A formação também permite gerenciar a industrialização e comercialização de alimentos, desenvolver novas variedades de produtos, otimizar tecnologias produtivas e atuar com políticas setoriais, além de executar e fiscalizar obras e serviço técnicos.
Outras
Sua atuação é passível em
vários segmentos compatíveis com a formação obtida no curso. Por exemplo, como
representante comercial de produtos ou tecnologias; no planejamento e
organização da plantação, da colheita, do armazenamento e da distribuição da
safra; no ensino; na pesquisa; entre outros.
Produção
agroindustrial
Gerencia o processo de
industrialização de produtos agrícolas e controle da qualidade final da
produção.
Engenharia
rural
Planeja e supervisiona obras
em propriedades rurais, tais como construções, nivelamento do solo, montagem de
sistemas de irrigação e drenagem.
Zootecnia
Atua no controle da produção
animal e no cuidado da alimentação, saúde, reprodução e qualidade dos rebanhos.
Manejo
ambiental
Atua na exploração racional
de recursos naturais com o objetivo de preservar o meio ambiente.
Fitotecnia
Acompanha o cultivo e
colheita de safras, promovendo o aumento da produtividade por meio de seleção
de sementes, uso de fertilizantes e adubos.
Defesa
sanitária
Atua no combate a pragas e
na prevenção de doenças em lavouras e rebanhos.
ZOOTECNIA
“O Zootecnista deve ter sólida
formação técnica, capaz de gerar, adaptar e aplicar conhecimentos científicos
na produção e criação de animais domésticos e silvestres. Atua na produção
animal, preservação da fauna, criação de animais de companhia, lazer e esporte,
sendo profissional essencial em todas as atividades agropecuárias. É capaz de
gerenciar, planejar e administrar empreendimentos do agronegócio, como fazendas
e agroindústrias, envolvendo-se desde a produção até a comercialização,
dinamizando e tornando eficaz o processo. Atua em todos os setores da produção
animal desde a nutrição, melhoramento genético, reprodução, sanidade até
administração rural, respeitando o bem-estar animal, considerando a
sustentabilidade econômica e ambiental da propriedade, levando ao consumidor
produtos de origem animal com qualidade e biossegurança.”
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Novilhas Girolando |
Áreas de atuação:
Animais
silvestres
Lidar com a
preservação e cuidar do aproveitamento econômico de diferentes espécies.
Bioclimatologia
Estudar os efeitos do
ambiente nos organismos vivos.
Comércio
Orientar o consumidor
na compra de rações, medicamentos e outros produtos voltados para a criação.
Eventos
Coordenar o
planejamento e a realização de rodeios, exposições e feiras agropecuárias.
Supervisionar atividades relacionadas a animais de esportes e lazer e as que
envolvem terapias humanas com a utilização de animais.
Melhoramento
genético
Fazer a avaliação
genética e desenvolver sistemas e técnicas de cruzamento e inseminação
artificial para garantir rebanhos mais fortes, saudáveis, férteis e produtivos.
Proceder à seleção dos animais visando à formação do rebanho matriz para
reprodução.
Nutrição
e alimentação
Desenvolver
suplementos alimentares em indústrias de ração e de vitaminas. Pesquisar as
necessidades nutricionais do rebanho. Controlar a qualidade dos alimentos
usados na nutrição animal.
Pesquisa
Estudar o
aperfeiçoamento dos métodos de abate e cruzamento, pesquisar novos produtos de
origem animal para os quais existe demanda, aprimorar sistemas de tratamento e
despejo de resíduos.
Planejamento
e administração rural
Planejar e organizar
construções rurais, pastos e projetos de criação de animais em propriedades
como fazendas e haras para aumentar a produtividade dos rebanhos e minimizar os
custos de produção. Comprar e vender animais.
Saúde
animal
Cuidar da saúde de
rebanhos, supervisionando as condições de higiene, a aplicação de vacinas e
remédios e as condições ambientais.
Zootecnia
de precisão
Utilizar recursos
tecnológicos (monitoramento por imagens, sensores etc.) a fim de obter as
condições ideais em relação ao manejo, a reprodução e a produtividade dos
animais.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
Agropec Jr
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
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